quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Encontro Presencial - 18 e 19/01/2011





Apresentação do blog e do Trabalho Final


Nosso grupo com as profes (Que pena! Faltou a Diane...)


                   Nelcinda e Lucas entregam uma lembrança às nossas profes:
                                             Kátia e Marilene
                      
   
Foto Coletiva (Faltou a Nete, nossa Tutora querida...)
                                            
                                              Curso nota 10! 
                    O encontro, uma grande troca de experiências... ;)

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Atividade: poema

Para fazer jus ao nome do nosso blog, escolhemos, e claro que não poderia ser outra, uma obra do nosso ilustre cidadão restinguense: Iberê Camargo. 



 Mulher de bicicleta
1989
39,5 x 56,5 cm
Óleo sobre tela
Coleção Maria Coussirat Camargo | Fundação Iberê Camargo | Porto Alegre

  Disponível em: http://www.iberecamargo.org.br/
  



  Corrida da vida


Minha humilde bicicleta é potente

E não polui o ambiente

Entretanto, quando há subida, carrego-a nas costas

Oh, vida de direções opostas!

O branco e o preto expressam tal oposição

Pensas, amigo, que é mar de rosas? É não...

Minha bike é minha “Ferrari”...

Pena que muitas vezes falhe...

Mas assim é a vida, cheia de altos e baixos

Tanto o é que muitas vezes ficamos com cara de tacho

Mas que nada... assim caminha a humanidade

Em busca da constante dignidade.





quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Atividade: Reescrita do conto "A cartomante"

 A INTERTEXTUALIDADE ENTRE OS CONTOS

     No dia 05 de janeiro de 2010 ocorreu um grande acidente com a ponte sobre o Rio Jacuí, que divide o município de Restinga Sêca de Agudo. Neste acidente morreram cinco pessoas, foi uma tragédia, entre elas, um casal de noivos. Após alguns meses, a ponte começou a ser construída a todo vapor. Segundo algumas pessoas que trabalhavam na construção da ponte, de vez em quando enxergavam uma mulher vestida de branco que passou a atormentar os trabalhadores.
     Com base neste fato, faremos uma reescrita do conto “A cartomante”. Daremos o título ‘A noiva’ que inicia no momento em que Pedro, restinguense, ex-morador da Vila são Luiz, recebe um e-mail de Madalena, marcando um encontro com ele em sua casa no dia seguinte.

A noiva

     Madalena e Pedro se conheceram quando eram colegas de escola, namoraram, fizeram planos, só que o destino separou os adolescentes. Seus pais eram militares e de ‘tempos em tempos’ precisavam ser remanejados. E os pais de Madalena foram morar em São Paulo por 15 anos. Esta distância fez com que os namorados buscassem novos sonhos e novos amores. Madalena conheceu Tadeu, artista de circo, casaram-se e viajavam de cidade em cidade, apresentando espetáculos
     No entanto, Madalena nunca se conformou com a separação do seu primeiro grande amor. Numa dessas viagens com o circo, o casal se instala em Santa Maria, cidade coração do Rio Grande do Sul, por uma longa temporada. Enquanto isso, Pedro fez faculdade na UFSM, formou-se em Artes cênicas, fez concurso para professor estadual em Santa Maria.
     Um belo dia resolve levar sua turma para apreciar um espetáculo no circo, com o intuito de levar os alunos a vivenciarem a arte. Para sua surpresa reconhece Madalena e no intervalo da peça, instigado por sua curiosidade, procura-a para uma conversa, onde relembrara seus tempos de namoro e suas promessas apaixonadas. Pedro se declara para Madalena, dizendo que nunca a esqueceu e que muito a procurou, em todos esses anos que passaram, e assim prosseguiram a conversa por muitas horas...
     Madalena que não tinha instinto para apresentar peça, seus dotes artísticos eram ‘outros’ que não alegram o público, mas somente a si mesmo, apenas atuava como coadjuvante em alguns números. No entanto, desde que reencontrou Pedro, tornou-se desatenta nas atividades artísticas. Com isso, passou a ser alvo de observação por parte do seu marido Tadeu, que era muito ciumento.
     Os dias se passaram e a assiduidade de Pedro nas apresentações do circo tornou-se constantes, despertando a curiosidade nos circenses, entre eles, o marido de Madalena que inicia uma investigação sobre a vida do fã número um. Madalena mostrava-se cada vez mais perturbada e desatenta ao trabalho, ora esquecia ou antecipava sua participação nas peças. Como o circo já estava há tempo na cidade, os espetáculos não tinham o mesmo sucesso do início. Então decidiram que a temporada na cidade estava chegando ao fim, a criatividade dos artistas diminuiu e com isso o público escasseava, só Pedro continuava fiel aos espetáculos.
     Com isso, Madalena obrigou-se a tomar uma atitude que mudaria a sua vida, ou seja, em seu pensamento, permaneceria na cidade coração do Rio Grande. Então, resolveu enviar um e-mail convidando Pedro para ir a sua casa, tencionando comunicar que decidira ficar com ele, pois não deixaria o destino separá-los novamente.
     À tarde, antes de preparar suas aulas, Pedro dá uma olhadinha nos e-mails. Para sua supressa outro e-mail de Madalena, dizendo “Não se esqueça de vir a minha casa, não esqueça...”. Ele resolveu antecipar a visita que seria à tardinha, depois de elaborar seus planos de aula. Lê mais uma vez o endereço, pega sua moto Yamaha e segue até o local indicado. No caminho, enfrenta um congestionamento na Avenida Presidente Vargas, causado por um acidente, mas vai ultrapassando os carros, até mesmo desrespeitando as leis do trânsito, pois a curiosidade é maior do que a demora no trânsito.
     Pedro chega ao local, um bairro tranquilo, pouca movimentação, toca a campainha de uma casa verde. Ele é recebido por um homem alto, moreno, de cabelo e barba grande. Ele ignora que o “tal” seja o próprio marido Tadeu, pois a alegria do reencontro com sua amada era maior que os pormenores da vida pessoal dela, despreocupando-se com detalhes particulares.
      O homem convida Pedro para acompanhá-lo até o jardim no fundo da casa. Quando Pedro chega ao jardim, seu olhar recai sobre o corpo “inerte” de Madalena que se misturava ao colorido e ao perfume das flores. O espanto do momento prende sua voz que é solta com uma pancada no coração, um estrondo na alma e uma nuvem negra no pensamento.

     O mundo dá muitas voltas e o destino une o que os homens desunem. Enquanto os demais artistas baixavam a lona para seguir adiante, Tadeu decide conhecer a nova ponte sobre o rio Jacuí, muito noticiada em todo o Brasil e no momento tinha sido inaugurada. Ele seguiu a viagem de 70 km até a ponte, antes que o sol surgisse no horizonte, iluminando as águas sob a enorme construção.

     Tadeu vivia fazendo seus malabarismos nos ares, acompanhado pelos pensamentos também nos “ares” chega à ponte e é recebido por uma moça que está suspensa no ar. Ele pensa que está representando no palco, ao qual já era costume, acompanhado por Madalena que vestia um vestido branco e uma coroa de flores a cabeça tão colorida quanto as flores do jardim da casa que tinham alugado.
     A noiva diz para Tadeu: - tu que vives alegrando o público, venha alegrar-me também. Tadeu não pensou duas vezes, como estava em cima da ponte, a distância diminuía até a noiva, impulsionou o corpo para ir ao encontro de sua Madalena. Contudo, não tocou a mão de sua amada, só o vazio do infinito nas alturas, como tinha sido até ali, sem chão embaixo dos pés para sustentar o peso do corpo.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

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